"(...) Esta é uma casa demasiado grande para um amor talvez ainda pequeno. Ele chega com uma flor. Só uma porque, diz ele, é especial, única, e não fica perdida e confundida no meio de um bouquet. Um beijo... Mais que um. Mais um e mais um ainda... Mãos que se entrelaçam, olhos que se procuram encontrando espaços e novos panoramas. Aquela vez... Um momento único que gostarias que nunca acabasse. Que deveria ser o princípio de tudo. (...) talvez amar seja outra coisa. É sentir-se leve e livre. É saber que o coração dos outros é algo que não podemos exigir, não é propriedade nossa, não nos cabe por contrato. (...) Porque, quando alguém que desejas se vai embora, tentas detê-lo com as mãos, esperando agarrar também o seu coração, mas não... O coração tem pernas que não vês."
Excerto do livro: Desculpa, mas vou chamar-te amor
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